quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sutilezas revolucionárias

Em outubro de 2017 a Revolução Russa de tomada do poder pelos Bolcheviques completará 100 anos, e certamente os patriotas soviéticos terão muito que comemorar.

Em 1917 o povo russo foi submetido a esse regime de brutalidade que é o comunismo, e uma grande parte de sua população foi liquidada pela ação bolchevique e pelas decisões de Lênin.

Entretanto, naquele tempo um regime totalitário se impunha pela força explicita e agressiva de seus aparelhos ideológicos, e quem se opunha a ele era eliminado. As pessoas tinham chance de desenvolver ao menos um escudo intelectual consciente para compreender aquele movimento monstruoso e defender ao menos sua alma, já que sua existência física não valia nada para o Estado.

A grande tragédia daquele início de século XX foi o extermínio em grande massa, e a transformação da vida humana em algo insuportável na Rússia e em outros países submetidos ao comunismo.

Hoje, no Brasil, o que acontece é um grande extermínio das consciências humanas. A super organização e sutileza do movimento revolucionário impregnado aqui tratam de destruir a alma individual de cada pessoa. São poucos os que se movimentam para salvar-se deste mal. Aquele ideal de um novo homem, na União Soviética ainda está em pé, com sua falsa sociologia.

Sistema de cotas raciais para negros, legalização de aborto, de casamento Gay, legitimação do crime por filosofias baratas de intelectuais que põe a culpa de tudo o que acontece de ruim na sociedade, campanha de desarmamento, medidas que desautorizam os pais a cuidar de seus filhos, tais como distribuição de camisinhas para adolescentes, educação sexual nas escolas, experiência com células tronco embrionárias, MST, Quilombolas, índios envolvidos com ONGs internacionais e fazendo exigências ilegítimas, visões apocalípticas do aquecimento global, projeto de descriminalização da maconha, apologia as drogas feitas por artistas ridículos, a desmoralização instituições tradicionais como a Igreja a família, etc., a soma desses movimentos e expedientes culturais e governamentais que abundam hoje no Brasil, pode formar, talvez, o equivalente do projeto do “Novo Homem” da União Soviética, que seria o “Politicamente Correto”, que também está baseado numa falsa sociologia. A pressão moral exercida ao brasileiro hoje, por movimentos ideológicos de vários tipos, que estão sutilmente presentes em todos os setores, desde modas para jovens até em salas de aula universitárias, só serve tornar as pessoas predispostas para assumir uma mentalidade social que despersonaliza e aliena o sujeito.

Na capa do recém lançado filme, The Soviet Story, há a imagem da estátua do “Novo Homem” sobre uma pilha de cadáveres. São fotos de corpos reais tiradas na União Soviética.

Aqui o que vejo é uma pilha de consciências esmagadas pelo espectro do politicamente correto.

Um comentário:

Eliane Jany Barbanti disse...

Agradeço sua visita e por ter se tornado meu seguidor.
Paz e graça com o Senhor.
Muito sucesso ao seu blog.
Ebraços.
Eliane